1/11/2008

EXAME CIRURGIA

A comissao falou com o Prof. Seca sobre o modo de correcção do exame.

Vai manter-se o desconto de 100%.

Se os resultados forem globalmente maus um ajuste a curva será ponderado.

11 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Pois, mas entretanto os alunos vão ficar na mesma prejudicados caso haja um ajustamento, pois entretanto ao descontar 100% vão ficar mais renitentes em responder a todas as perguntas ou não.

O desconto de 100% não é compatível com uma avaliação correcta, já para não falar em justa. Não avalia o grau de certeza dos alunos, pois não se tratam de perguntas de V/F mas sim de escolha múltipla com 5 alíneas, logo com uma probablidade mínima do aluno acertar caso responda à sorte.

Este exame é uma vergonha. É pena não termos sido mais revindicativos.

8:03 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

È de facto de lastimar que professores universitários se achem no direito de passar por cima do que é justo e legal!
Não se pode deixar ou compreender que um ano em que os alunos são confrontados com as dificuldades de uma nova adaptação a bolonha, que supostamente iria ajudar os alunos...:p, os venha a prejudicar porque simplesmente ninguém toma mão neste regente...e ele brinca e acha piada ver os alunos a desesperar e a pedir...
Penso que seria correcto e justo elaborar uma carta a expor o caso à Reitoria, já que a própria instituição do ICBAS já conta com a história de "não quer saber...não há nada a fazer"...
O facto de não estar estabelecido desde o ínicio da cadeira os parÂmetros do exame e sua avaliação...e tendo os alunos apenas sido avisados a menos de 2 semanas,MAIS o facto do desconto ser de 100% são atitudes ILEGAIS e de abuso de poder!
Peço portanto, à Comissão e em nome de todos os alunos do 5º ano de medicina que sendo este um ano barreira, se elabore um documento assinado pelos alunos a fazer uma exposição do que se passa nesta cadeira!
As duas rotações são ambas interessadas em que não haja ninguém retido este ano por não saber "jogar" dentro de um exame em que nem o professor sabe muito bem o que pode ou não sair no exame....
Vergonhoso....
Obrigada e espero que nos unamos e deixemos de engolir tudo o que nos dão!

8:39 da tarde  
Blogger OliPedro disse...

Concordo que este tipo de avaliação não pode ser indiferente a ninguem e deveriamos tomar uma posição como alunos deste ano e comunicar que não concordamos. Que esta tomada de posição chegue aos orgãos directivos e pedagógicos do hospital e explicar que se não impedirem que este método de avaliação seja aplicado iremos apresentar queixa na reitoria, porque imagino que a reitoria não responda em tempo útil para impedir o exame. Mas deixar claro que não nos iremos ficar com uma resposta negativa destes órgãos.
Sei, por experiência própria, que ameaçar que se apresentará queixa na reitoria é razão suficiente para eles reconsiderarem.
Mas temos de ser todos a apresentar a moção, não apenas um grupo de alunos.

9:05 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

A aplicação da técnica de descontar visa suprimir os pontos extra obtidos caso se responda ao acaso. No caso de um teste verdadeiro falso tal seria, supostamente, 50%; no caso de escolha múltipla 1/5, de 20% (4 valores). O objectivo passa então por estabelecer uma estratégia onde quem responder ao acaso acaba com 0 no fim. Sendo assim, em V/F 1 errada desconta 1 certa; em escolha múltipla 1/5 1 errada desconta 1/4 de um certa...

Para estabelecer uma curva normal, para resultados normais, o professor estabelecerá mais tarde uma correcção por curva normal de Gauss que não é representativa do conhecimento dos alunos, porque o processo em si é, desde já, viciado! Erro sobre Erro portanto!

Não é só uma questão de injustiça, como também o questionamento do conhecimento pedagógico do regente de uma disciplina.

10:43 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Acho que por bem que os elementos da comissão se pronunciem sobre esta questão em tempo útil.

12:32 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Agradeço à comissão que de facto se pronuncie acerca desta questão em tempo útil, já que se mostra uma preocupação geral sobre este assunto!

3:59 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Não estou na rotação de cirurgia, mas reparo que estes esquemas dos professores começam bem cedo e reparo que as pessoas é que só agora têm estado mais atentas: já a semiologia, com aquelas frequencias que não são consideradas componente teórica e não permitem a repetição em épocas de trabalhador estudante...ou de conclusão de 5º ano no antigo curriculo que, apesar de não ser o meu caso, conheço pessoas que ficaram retidas apenas por semiologia, mudando de curriculo porque não puderam ter epoca especial a semiologia pq as frequencias nao sao componente teórica. E nunca ninguem fez nada...A própria barreira do 5º para o sexto...? Bolonha não visa um reajuste do ensino por créditos?...contempla barreiras? A reitoria sabe? E não deviamos pensar apenas no nosso caso, alunos do 5º ANO, porque desde cedo isto acontece so que os mais novos não conhecem os recursos reivindicativos que têm...e vivem problemas como este com a Semiologia, por exemplo, como já referi...
Em todo o caso...é mais um caso e não me acredito muito que mude. Ainda assim, oxalá!

6:36 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

dei conta de não ter assinado o meu comentário (o dos valores de desconto) e desde já peço desculpa.

quanto ao resto, lembrai-vos que a comissão é composta por estudantes iguaizinhos aos outros, e que, como tal, também têm que estudar. sendo assim, é um bocado natural que não haja muita disponibilidade para negociações pela parte deles neste momento, e de resto, nem isso se exige.

por isso, proponho esforço de TODA a gente.

honestamente, acho que existem alturas em que medidas pequenas ou ameaças grandes deixam de fazer sentido. já há muito tempo que acho que deveriamos dar a nossa versão do curso à Reitoria, porque caso contrário lá se vai continuar com a política do "queixa, remenda" que tem sido constante desde que entrámos.

8:38 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caros colegas!

Já tive oportunidade de manifestar por diversas vezes a minha opiniao relativamente à completa ausência de conhecimentos pedagógicos por parte da quase totalidade dos regentes com os quais nos temos deparado!

Muitas são as questões que foram ficando por responder... qual o nível de actividade do conselho pedagógico (para além das palmadinhas nas costas)? e do conselho científico? não serão, supostamente, os órgãos encarregues de garantir o correcto funcionamento das diferentes disciplinas? não terão os mesmos que verificar os exames na procura de erros científicos (quantas vezes já encontramos perguntas erradamente elaboradas?)? e os critérios de correcção? não terão que ser conhecidos desde o início e respeitar o que à luz da pedagogia actual é mais correcto?

Há muito que percebi que isto não é um curso devidamente estruturado! e quanto a sermos o 1º ano de uma dupla reforma (já repararam que ninguem teve a nossa organização curricular) é uma desculpa medíocre de quem não olha para o lado sob pena de se sentir envergonhado! já repararam na universidade do minho? não será um poço de virtudes certamente...mas as médias com que a pessoas têm saído, o grau de satisfação que demonstram e a organização que o curso transparece devia fazer muitas das cabeças pensantes desta instituição bicéfala reflectir um pouco! mais e olhando só para o panorama interno: dermatologia nunca teve alunos da forma como nós la estivemos e eu pergunto alguem tem queixa? e neurologia?

Há manifestamente pouca (ou nenhuma vontade) de ensinar e um desperdício de recursos (todos nós) a todos os níveis vergonhoso!

Concordo com o Sergio, como de resto ja tive oportunidade de lhe dizer pessoalmente, que devemos fazer uma exposição do mau funcionamento do curso até à data; não acho que seja justo que os alunos da comissão percam tempo agora...aliás esta é uma questão que interessa a todos e portanto em que todos devem participar!

uma nota final relativamente ao ajuste à curva normal! é, quanto a mim, a forma mais hipócrita e intelectualmente desonesta de aprovar as pessoas! quanto os resultados são tão deploráveis o erro não tá nos alunos (que supostamente não estudam) mas sim nos professores que não sabem avaliar!

este tipo de procedimento leva a situações absurdas como as que sucedem, ano após ano, em semiologia, em que um aluno passa a uma frequencia com 29 e passa na seguinte com 28! ridículo! o limite é 30 certo? se, como no nosso ano (frequencia de pulmonar), em 200 e tal alunos passam uns 70 o problema é da frequencia e n dos alunos! será que ninguem vê que o "rei vai nu"?

Bom estudo colegas! e boa sorte...porque vamos todos precisar!

Tiago Leonor

9:56 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caros colegas,

Antes de mais tenho de dizer que compreendo a maioria das vossas posições e opiniões. A forma como toda esta questão foi conduzida não me parece a mais justa, nem tão pouco a mais lógica - a indignação parece-me a mim mais do que justificada. Fico por aqui, pois a minha opinião é só mais uma entre outras e nada de especial valor ou interesse tenho a acrescentar.

Há no entanto uma questão que me diz directamente respeito: o colega Tiago Leonor pergunta "qual o nível de actividade do conselho pedagógico (para além das palmadinhas nas costas)?"

Uma vez que sou o representante do curso do nosso ano no referido órgão, vou tentar esclarecer: o conselho pedagógico reúne normalmente uma vez por mês. (Depois das palmadinhas,) Nele são discutidas posições e questões de fundo - como o resultado de inquéritos feitos aos alunos - e outras questões mais "agudas" como requerimentos de alunos para uma ou outra situação particular. É no entanto de salientar que estaturiamente o conselho pedagógico tem na maioria dos assuntos uma função meramente consultiva - ou seja, emite documentos com opiniões e pareceres, faz recomendações de boa prática, mas tal não significa de forma alguma que se transformem em leis ou tão pouco normas oficiosas de conduta. A unica coisa que o conselho pedagogico efectivamente "aprova" ou "chumba" é o calendário escolar, no sentido mais literal.

Aliás, e uma vez que a questão aqui é a relativa justiça de um exame, o conselho pedagógico, em conjunto com o departamento de ensino, já promoveu "workshops" ou "sessões de discussão" para os docentes, tendo em vista a melhoria dos métodos de avaliação - eu, naturalmente, não estive presente, mas segundo contam foram discutidas metodologias modernas de avaliação e tudo aquilo que se imagina.

Naturalmente que vou procurar discutir esta questão na próxima reunião do pedagógico, mas gostava que entendessem que a relativa "ilegalidade" de tal processo me porece a mim muito dificil de provar, pois os estatutos e regras de conduta da UP/ICBAS/UP são omissos em relação a questões tão particulares como o "desconto" de exames de escolha múltipla. Não estou a discutir a legitimidade do acto - pessoalmente, considero o método absurdo - mas a barreira legal/ilegal neste caso é complexa. Mas se alguém souber mais sobre os estatutos da nossa universidade e quiser elaborar...

Claro que se pode discutir a validade pedagógica, ou o sentido (des)trutivo de tal atitude, coisa que conto fazer.

Mas seja lá qual for a conclusão a que se chegue no pedagógico, ela não se transforma em lei.

Naturalmente que somos livres de manifestarmos o nosso desagrado junto de quem muito bem entendermos haver interesse, coisa que me parece democrática e de direito e que jamais pensei ser minha função impedir. Não posso no entanto deixar de recomendar alguma coordenação antes de se iniciar uma "caça às bruxas". Apontar para todos os lados pode não ser o mais útil ou proveitoso.

A melhor das sortes para todos, apesar de tudo.

Saudações académicas,
Tiago Costa

11:36 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caro colega Tiago Costa,
O meu comentario não procura sequer questionar a legalidade da decisão uma vez que acho que antes da questão normativa se impõe o bom senso (manifestamente inexistente)! Falei dos conselhos pedagógico e científico porque me parecem ser os órgão responsáveis pela estruturação de um curso! e mesmo que as decisões por eles tomadas não sejam normativas seria, no mínimo, de "bom tom" que fossem respeitadas!
Ponho unicamente em causa a validade pedagógica das metodologias adopatadas e muitas vezes da completa ausência das mesmas!
De resto agradeço o esclarecimento por ti efectuado e fico com a consciência de que alguns assuntos são de facto discutidos (a qual não tinha) e de que alguns docentes ou não estão presentes ou não se demonstram minimamente interessados na adequação pedagógica dos respectivos métodos!

Tiago Leonor

4:57 da tarde  

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